Bico-de-lacre

Estrilda astrild

Sendo uma ave recentemente introduzida e de distribuição localizada no arquipélago dos Açores é ainda relativamente desconhecida da população, causando sempre alguma surpresa e estranheza a aparição de indivíduos desta espécie.

Identificação

É ligeiramente mais pequena que um canário. A sua plumagem é castanha-acinzentada, apresentando uma mancha vermelha no abdómen, mais marcada nos machos. O seu bico, curto e forte, é dum vermelho-vivo, assim como uma visível mascarilha. Habitualmente voa a baixa altitude, quase sempre constituindo pequenos grupos e por vezes grandes bandos de aves. Geralmente vocaliza em voo, facto que ajuda à sua detecção.

Canto

Chamamento

Abundância e calendário

Espécie introduzida/escapada de cativeiro. Residente. A sua presença no arquipélago é recente, desde a década de 80 do século passado. Actualmente está presente, com relativa abundância, por toda a ilha de São Miguel e, de forma ainda localizada, na Terceira (as primeiras observações datam de 2000).

Zonas ripícolas, na proximidade de ribeiras e lagoas. Nos Açores tem sido observada em vários géneros de pastagens, tanto a altitudes baixas como, por vezes, frequentando cotas na ordem dos 900 metros de altitude (Planalto dos Graminhais). É observada frequentemente em pastagens bordejadas por canas, hortenses e outro género de vegetação exótica.

Onde observar

Lagoa de São Brás, Lagoa das Furnas, Lagoa Azul, Covoada, Vila Franca do Campo, Furnas, Povoação, Lagoa, Santana, Ribeira Grande, Algarvia, Lomba da Fazenda, Nordeste (São Miguel); Paul da Praia, Cabo da Praia, Contendas, São Bartolomeu, Caminhos dos Três Cantos, Lagoa do Negro (Terceira).