Perna-amarela-pequena

Tringa flavipes

Esta pernalta é, em conjunto com o borrelho-semipalmado, o pilrito de Bonaparte e o pilrito-de-colete uma das primeiras limícolas neárticas a entrar na lista do birdwatcher europeu que visita os Açores.

Identificação

Espécie de pernas compridas, que se assemelha a outras limícolas do mesmo género, como o perna-verde, o perna-vermelha ou o maçarico-bastardo, distinguindo-se destas de imediato pela cor amarelo-vivo das suas patas. No mais, o tom geral da sua plumagem é acinzentado no dorso/asas (mosqueados de branco), pescoço e peito (estriados), sendo o seu ventre esbranquiçado; o bico é relativamente comprido e escuro. Em voo sobressai, entre a sua plumagem escura, o uropígio branco e as patas visivelmente projectadas para trás. Provavelmente a espécie com a qual se poderá confundir mais facilmente é com o, raríssimo, perna-amarela-grande. Porém, este é maior e, em voo, o branco do uropígio prolonga-se pelo dorso, quase até ao pescoço.

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Abundância e calendário

Migrador de passagem/Invernante. Os melhores meses para observar esta espécie nos Açores, são sobretudo Setembro e Outubro, embora possa ser avistado noutros meses do ano. Embora relativamente fácil de observar no arquipélago é considerada uma raridade na região e até há relativamente pouco tempo (01 de Janeiro de 2011) estava sujeita a homologação pelo CPR (Comité Português de Raridades).

Onde observar

Embora existam registos em todas as ilhas açorianas, alguns locais, pela regularidade de ocorrência da espécie, merecem maior destaque:

Flores: Lagoa Branca, Lagoa Rasa, Fajã Grande, Ponta do Albernaz.

Corvo: Caldeirão

Faial: lagoas de Pedro Miguel

São Jorge: Fajã dos Cúbres

Pico: Madalena, Plataforma costeira das LajesLagoa do Paul

Terceira: Cabo da Praia, Lagoa do Junco, Lagoa do Ginjal

São Miguel: Achada das Furnas, Lagoa das Furnas, Fajã de Cima, Sete Cidades

Santa Maria: aeroporto, Foz da Ribeira de São Francisco

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