Perdiz-vermelha

Alectoris rufa

Trata-se duma galinácea de tamanho médio, introduzida no arquipélago com fins cinegéticos e, embora seja uma espécie muito popular no continente, é desconhecida por grande parte dos açorianos.

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Identificação

Fazendo lembrar uma codorniz em miniatura, é ligeiramente maior que uma Galinhola, aparentando um aspecto mais maçisso. A parte superior é de cor castanho-tijolo-claro; o abdómen é alaranjado, o peito cinzento e garganta branca e preta. O bico, curto e grosso, é dum vermelho-vivo, assim como as patas.

Abundância e calendário

Espécie introduzida/Residente. Ao longo da sua história, com maior ou menor sucesso, a perdiz-vermelha tem sido objecto de várias introduções por todo o arquipélago. Num passado relativamente recente terá sido muito abundante em Santa Maria. Actualmente apenas se conhece a nidificação desta espécie, de maneira ocasional, em São Miguel (última nidificaação confirmada em 2012). Na Terceira, Graciosa e no Pico, onde existe, desde há muitas décadas, umas pequenas populações reprodutoras estáveis.

Onde observar

Pico: Barca, Criação Velha e Poçinho

Graciosa: Serra Branca (provavelmente populações originadas de aves escapadas de provas de Santo Humberto).

Terceira: Pico dos Pedreiros e Malha Grande (algumas observações nesta zona poderão dever-se a aves escapadas de provas Santo Humberto), Quantro Bicas, Altares e Fajã da Serreta (aves introduzidas a alguns anos pelos serviços florestais).

São Miguel: Monte de São Simplício (aves escapadas, há alguns anos, de provas de Santo Humberto. Há observações de aves adultas com ninhadas nesta zona).

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