Milhafre

Buteo buteo rothschildi

Outros nomes: queimado (Terceira), manta (Madeira), águia-d’asa-redonda (Continente)

Facilmente identificada à distância, seja pelo  seu voo – ora planado, ora peneirante, por vezes deslizante – ou em pequenos grupos, a caçar ou pousados, trata-se da única espécie de rapina diurna dos Açores, sendo a par do cagarro a ave mais emblemática do arquipélago.

 

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Identificação

O tom geral da plumagem é o castanho nas partes superiores; castanho-claro e com manchas/listas nas partes inferiores, sendo a parte interior das asas esbranquiçada; a cauda é listada e quadrada; o bico, forte e enganchado, é amarelo e preto; as patas são amarelas e com garras.

Abundância e calendário

Residente. Esta espécie está ausente do Grupo Ocidental. Ocorre em zonas florestais e arribas, assim como algumas áreas de pastagens com grandes árvores nas imediações e, embora possa ocorrer a mais de 1000 metros de altitude, prefere ocupar as zonas mais baixas e intermédias.

Onde observar

Com excepção das Flores e do Corvo em todas as ilhas do arquipélago dos Açores.
Tratando-se de uma ave grande, pode ser observada/localizada a grande distância em vários locais e habitats, no entanto a zona da Povoação, Furnas, Capelas, Ribeira Grande ou Sete Cidades (São Miguel), Pico da Bagacina e Serra do Cume (Terceira), parque eólico de São Jorge, aeroporto do Faial, ou Santo António e Criação Velha (Pico) são alguns bons locais onde observar esta ave tão emblemática para os açorianos.