Aythya collaris
Outros nomes: caturro
O zarro-de-colar, em conjunto com a marreca-d’asa-azul, é o pato de origem americana de ocorrência mais regular nos Açores.
Identificação
O macho adulto é preto na parte superior (dorso, asas, cabeça e cauda) e no peito, sendo cinzento-claro no ventre e interior das asas. Quando pousado o preto da sua plumagem contrasta claramente com o acinzentado do ventre e asas. A fêmea tem uma plumagem mais acastanhada (peito e zonas inferiores), com tons de cinzento escuro (dorso, asas e cabeça). Ambos os sexos têm o bico cinzento-escuro com uma marcada lista tranversal branca. Os juvenis assemelham-se a fêmeas, sendo no entanto as suas cores mais difusas e tendo a barra transversal do bico menos visível. Como são patos mergulhadores são observados muitas vezes a mergulhar (desaparecendo do nosso olhar por algum tempo), para procurar alimento no fundo, tendo uma clara preferência por lagoas grandes, procurando as zonas mais afastadas das margens.
Abundância e calendário
Espécie de origem neártica. Invernante. No arquipélago dos Açores pode observar-se entre o fim de Outubro e finais de Março, sempre em grupos pequenos, raramente ultrapassando os 10 indivíduos.
Onde observar
Flores: Lagoa Branca, Lagoa dos Patos, Lagoa Comprida
Corvo: Caldeirão
Faial: Lagoas de Pedro Miguel
São Jorge: Fajã dos Cúbres
Pico: Lagoa do Capitão, Lagoa do Caiado, Lagoa Seca
Graciosa: Poços de Santa Cruz
Terceira: Paul da Praia, Lagoa do Ginjal, Reservatório do Cabrito, Lagoa do Negro
São Miguel: Sete Cidades, Fajã de Cima, Lagoa de São Brás, Lagoa das Furnas, Achada das Furnas
Santa Maria: Lagoa do Ginjal