Fajã dos Cubres

A par da Caldeira de Santo Cristo a Fajã dos Cubres é talvez a localidade mais conhecida e visitada pelos turistas em São Jorge. Para o ornitólogo, além de um lugar de enorme beleza – sobretudo na aproximação, a descer, até à fajã –, esta pequena lagoa costeira marginada de juncos sugestiona a cada momento, transformando a visita ao local numa promessa constante.

Especialidades: cagarro, garça-real, garça-branca-pequena, galeirão-comum, marrequinha, perna-verde, maçarico-galego, garajau, canário-da-terra, estorninho dos Açores.

Outras espécies: milhafre, codorniz dos Açores, borrelho-grande-de-coleira, rola-do-mar, pilrito-comum, pombo-torcaz dos Açores, pombo-das-rochas, gaivota-de-patas-amarelas, melro, vinagreira, ferfolha, toutinegra dos Açores, lavandeira, pintassilgo, pardal-comum, tentilhão dos Açores.

Raridades: marreca-d’asa-azul, piadeira-americana, zarro-de-colar, pilrito-de-colete, pilrito de Bonaparte, pilrito-rasteirinho, narceja de Wilson, perna-amarela-pequena, maçarico-pintado.

Visita: seja a partir de Velas ou da Calheta (por exemplo), devemos seguir até ao Norte Pequeno, onde seguiremos num caminho alcatroado, numa descida “vertiginosa” até à Fajã dos Cubres. Uma vez chegados, a pequena lagoa costeira, muito óbvia, será facilmente localizada. Como acontece com outras lagoas, a observação far-se-á percorrendo as margens, lenta e discretamente, com algumas paragens para tentar prospectar os recantos mais escondidos pelos juncos. O período de Outono/Inverno oferecerá, seguramente, maiores possibilidades para observar as espécies oriundas da Europa e América do Norte, sendo que durante os meses de Primavera e Verão as aves mais facilmente observáveis se resumem praticamente às espécies residentes/nidificantes estivais.

Melhor época: Outubro a Março

Ilha: São Jorge

Concelho: Calheta

Aqui perto: Caldeira de Santo Cristo