Galinhola

Scolopax rusticola

Outros nomes: cagarrona (Santa Luzia, Pico); passaroa (Terra do Pão, Pico); marreca (por várias pessoas em algumas localidades do Pico); gamarra (Algarve).

Devido aos seus hábitos furtivos – essencialmente activa ao crepúsculo e durante a noite – é uma das aves menos conhecidas entre os habitantes das ilhas. Trata-se no entanto duma das espécies mais singulares da avifauna açoriana.

Identificação

É uma limícola da mesma família das narcejas, ave com a qual apresenta muitas semelhanças morfológicas. A sua envergadura porém aproxima-a mais duma perdiz. A plumagem, em tons castanho-arruivado, serve-lhe de camuflagem perfeita nos locais que frequenta. Possui um bico forte e comprido, com cerca de 7 cm; uma cauda curta e as suas asas são compridas e arredondadas.

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Abundância e calendário

Essencialmente residente. Reproduz-se em todas as ilhas, com excepção de Santa Maria e Graciosa. Embora se conheça a ocorrência de indivíduos migradores (uma ave foi anilhada em São Miguel em 2006, tendo sido recapturada alguns meses mais tarde em França), não é conhecida a real importância desses movimentos. Pouco comum em São Miguel e no Corvo, é relativamente abundante na Terceira, Faial, São Jorge, Pico e Flores.

Onde observar

Flores: zona das lagoas e Aldeia da Cuada

Corvo: Caldeirão

Faial: Capelo, Caldeira e Jardim Botânico de Pedro Miguel

São Jorge: arredores do parque eólico, Norte Pequeno e Norte Grande

Pico: Matos de Sta. Luzia, Pico da Urze, área da Longitudinal e lagoas do Capitão, do Paul e do Caiado

Terceira: Caldeira de Guilherme Moniz, Alagadiços e Lagoa do Negro

São Miguel: Lagoa do Canário, Cova da Burra, Lagoa de São Brás e Serra da Tronqueira

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