Chasco-cinzento

Oenanthe oenanthe

Não se podendo considerar, verdadeiramente, uma espécie açoriana, o chasco-cinzento é talvez o passeriforme migrador mais comum no arquipélago dos Açores.

Identificação

Embora com uma silhueta e postura bem diferente, é mais ou menos do tamanho dum pardal. Parte da cabeça – com uma máscara preta – e do seu dorso são cinzentos e as asas são pretas; a garganta e o peito são creme-arruivado e o ventre é branco; as patas são pretas. A sua cauda, muito visível em voo, é branca com uma barra preta, com um padrão “em T”, nas rectrizes.

Alarme

Canto em voo

Abundância e calendário

Migrador de passagem. Nidificante ocasional. Embora o ornitólogo inglês Frederick Godman, que visitou o arquipélago nos anos 60 do século XIX, nos tenha narrado que observou alguns chascos-cinzentos, juntamente com juvenis que voavam mal, no Caldeirão do Corvo, em data recente apenas se conhece um caso de nidificação (ou a tentativa de) desta espécie, em 2006, no mesmo local. No entanto, trata-se de um migrador de passagem regular nos Açores, nos meses de Setembro e Outubro.

Onde observar

A melhor época para observar esta espécie nos Açores é durante o período de migração outonal. O Aeroporto João Paulo II, a zona da Pedreira, a Achada das Furnas e Graminhais (São Miguel), o Aeroporto de Santa Maria, algumas pastagens intermédias/altas do Pico e Faial, assim como a zona das lagoas da base da Serra do Cume, Cabo da Praia e Caldeira das Lajes (Terceira) poderão ser os locais que oferecem melhores possibilidades de observação desta espécie no arquipélago.

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