Anas platyrhynchos
A sua cabeça verde e anel branco no pescoço (no caso dos machos), assim como a sua semelhança com algumas “formas” domésticas, torna-a na espécie mais facilmente identificável entre todas as espécies de patos.
Os machos adultos têm a cabeça verde-garrafa e um anel branco no pescoço. O dorso e o ventre são acinzentados e o peito é castanho-escuro. O espelho alar é azul e o bico é amarelo. As fêmeas tem um padrão de plumagem em tons de castanho, sendo semelhante a outras espécies de patos de superfície. Porém, algumas características como o tamanho, espelho alar, ou cor do bico, podem ajudar a distinguir esta espécie das outras com alguma segurança. Os juvenis e os machos adultos em eclipse apresentam algumas semelhanças com as fêmeas. São ainda facilmente identificáveis, tanto em voo como pousados, devido às suas vocalizações, uns muito típicos quá–quá–quá ou quak–quak–quak.
Abundância e calendário
Possivelmente terá sido no passado uma espécie residente no arquipélago dos Açores. Actualmente apenas se conhece a sua reprodução, ocasional, em São Miguel, na Terceira, nas Flores e no Corvo. No Inverno ocorrem ainda alguns indivíduos migradores, no entanto o facto de muitas das lagoas açorianas serem frequentadas por patos domésticos torna por vezes difícil a identificação desta espécie.
Onde observar
- São Miguel – Potencialmente em qualquer lagoa ou charca. São conhecidas observações regulares na Fajã de Cima e Lagoa Azul.
- Terceira – Paul da Praia, Lagoa das Patas, Pico do Boi.
- Flores – Caldeira Branca, Lagoa Branca, Lagoa dos Patos.
- Corvo – Caldeirão.