Guincho-comum

Chroicocephalus ridibundus

Esta pequena gaivota, embora comum no arquipélago dos Açores, durante o Inverno, passa muitas vezes despercebida entre as “mal-amadas” “gaivotas”.

Identificação: muito característica quando adulta, na sua plumagem estival, tem a cabeça preta e o bico e patas avermelhados. Durante o Inverno essa “máscara” preta desaparece, ficando apenas com uma pequena mancha na face. O tom geral da sua plumagem é cinzenta-clara no dorso e asas, sendo a garganta, peito e abdómen brancos. Quando pousadas apresentam uma “cauda” preta, devido à côr das suas penas primárias e secundárias. Nas suas plumagens de juvenil/1º ano a plumagem do dorso e asas vai-se nuanceando em tons de castanho e cinzento, variando a côr do bico e das patas entre o amarelo e o alaranjado.

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Abundância e calendário: Invernante. Presente em todas as ilhas dos Açores, quase sempre associado a outras gaivotas, frequenta sobretudo pastagens, praias e zonas portuárias, podendo em alguns locais, como Ponta Delgada e Baía da Praia da Vitória, ao fim da tarde, formar bandos que podem ultrapassar os 500 indivíduos. Embora as primeiras aves comecem a ser observadas a partir de Agosto, é entre Novembro e Março que se observam estes ajuntamentos.

Onde observar:

Áreas costeiras, portos e marinas. A Zona Portuária de Ponta Delgada a Baía da Praia da Vitória, assim como o seu Porto de pesca são os melhores locais no arquipélago açoriano para observar esta espécie. Na zona costeira da Madalena, em Vila do Porto e Vila Nova do Corvo, embora em menor número, as observações de guincho-comum costumam acontecer com alguma regularidade.

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